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Mais de 74% dos brasileiros jogam games digitais segundo PGB22

Pesquisa ainda reforçou a predominância de mulheres como jogadoras e do smartphone como plataforma preferida; veja mais informações

Avatar de: Amanda Rebelo

Por Amanda Rebelo via nexperts

20/05/2022 15h23min · Atualizado em 20/05/2022 15h23min
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(Fonte: Shutterstock)
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Não é novidade que o perfil do gamer brasileiro é de uma mulher jovem adulta que usa o smartphone para jogar. Agora, uma das informações que a nona edição da Pesquisa Game Brasil (PGB) mostra é que houve um aumento de pessoas que afirmaram ter o costume de jogar games digitais.

Mesmo sendo um pequeno avanço em relação ao ano anterior, um aumento de 2,5 pontos percentuais (pp), o total de brasileiros que disseram ter o hábito já soma 74,5%. Esse avanço pode significar um reflexo dos tempos de isolamento social.

(Fonte: Shutterstock)
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Tem interesse em saber mais novidades dessa pesquisa? Confira agora os destaques da PGB22.

Resultados da Pesquisa Game Brasil de 2022 (PGB22)

O que é a PGB22?

A Pesquisa Game Brasil é um estudo de referência na área de jogos eletrônicos desenvolvido pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e a faculdade Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Criada em 2013, seu objetivo sempre foi buscar compreender o público e o ecossistema dos jogadores por meio de mais de 13 mil pessoas de todo o território brasileiro que responderam a um questionário online.

Quem são os gamers do Brasil em 2022?

A pesquisa voltou a reforçar a presença feminina no público de consumidores de jogos digitais. Podemos dizer, então, que as mulheres entre 20 e 24 anos que jogam no smartphone traçam o perfil do gamer brasileiro.

Apesar da pequena diferença (51% contra 49%), uma das hipóteses da dominância é o mercado de celulares, em que a presença delas é expressiva. Já os homens, por sua vez, tendem a preferir consoles e computadores, respectivamente, antes dos aparelhos telefônicos.

Ao mesmo tempo, a PGB22 indicou que menos mulheres se entendem como gamer do que homens. Sobre a identificação, os pesquisadores fizeram uma suposição: mesmo com o gosto pela jogatina, ainda não há uma “identidade” do jogador ou, ainda, um grande envolvimento com os títulos eletrônicos.

O que a pesquisa disse sobre as plataformas dos jogos? Qual é a plataforma mais jogada no Brasil em 2022?

Independentemente de ser homem ou mulher, o estudo trouxe um resultado unânime: o smartphone é a plataforma "queridinha". Em seguida, estão os computadores (PC e notebook) e os consoles. Vale ressaltar que, em todos os casos, a casa é o local preferido para se jogar.

(Fonte: Shutterstock)
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O sucesso do dispositivo é tanto que cerca de 3 em cada 10 entrevistados disseram que jogam todos os dias nele. Já os que preferem outros aparelhos tendem a usá-los menos, entre um ou dois dias na semana. Porém, os games online aparecem com mais frequência: 36,9% dos entrevistados afirmaram jogá-los todos os dias.

Reflexos do isolamento social

Durante o período pandêmico, as pessoas precisaram reinventar as maneiras de trabalhar, estudar e, principalmente, entreter-se. É normal que houvesse uma mudança de hábito na forma de consumo de jogos digitais, e a PGB22 revelou alguns pontos que indicam essa alteração.

Uma característica expressiva apresentada é que 76,5% das pessoas responderam que games eletrônicos são a principal forma de entretenimento – um aumento de 8,5 pp. De acordo com a pesquisa, isso pode significar um reflexo do isolamento social, em que se buscaram outras formas de entretenimento.

(Fonte: Shutterstock)
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Além disso, sobre a frase “Eu joguei mais games durante o período do isolamento social”, 72,2% dos entrevistados concordaram total ou parcialmente com a afirmação.

Desse modo, quanto à pergunta se tinham a prática de marcar jogatinas online com os amigos, o número dos que responderam positivamente cai para 57,9 – o que ainda é um aumento de 6,4 pp comparado ao ano passado.

Entretanto, vale ressaltar que os novos hábitos não indicam que os jogadores adquiriram a preferência de ficar apenas em casa jogando. Pelo contrário: 48,6% expressaram que querem voltar a participar de eventos de games presenciais – o que, sem dúvidas, é um alívio para os produtores e organizadores.